segunda-feira, 3 de junho de 2013

Nada como um dia após o outro?

Nada como um dia após o outro. Dizia a sabedoria popular. Mas, o que é um dia após o outro quando antes se podia ser e hoje não se pode mais? Quando antes se sabia ser e hoje não se sabe mais? Quando antes, viver o amor era tão fácil e hoje está tão complicado? Dura realidade. Duras emoções. Duras indefinições. Sim. Indefinições. Por que os dias após os outros têm me deixado perdida, zonza, desconhecida, desaparecida. O céu está mais distante. Eu estou distante de mim. Mas onde estou? Onde está o amor que pensei estar perto de mim?! Onde foi parar? Por que não consigo alcançá-lo mesmo quando penso tê-lo tão perto? Não é fácil compreender. Ser compreendido. Não é fácil valorizar. Ser valorizado. Não é fácil respeitar. Ser respeitado. Não é fácil dar importância. Ser importante. Sentir esta importância. São tantas as subjetividades. Não se pode mergulhar em todas. Nos dias de antes, pensava poder mergulhar em uma ao menos e nadar em águas tranquilas, conhecidas, refrescantes. Nos dias após, as águas não são mais tranquilas, conhecidas, tampouco refrescantes. Não consigo nadar. Machuca. Dói o coração. As águas não se encontram, não desembocam juntas no mar. Onde está o amor que pensei estar perto de mim?! Onde foi parar?

Nenhum comentário: